Não pretendemos esgotar todos os recursos digitais disponíveis no momento. Mas, a internet e as dicas de outros professores nos levam a descobrir novas opções.
Enquanto pesquisava no google o que havia em português sobre o Diigo me deparei com uma página do e-disciplinas da USP que apresenta uma lista de links e descrições de vários recursos digitais úteis para o ensino remoto em tempos de pandemia (o Diigo está entre eles). Aqui está o link para a página:
Alguns recursos que vimos no blog e no curso também se encontram na lista acima.
Um recurso que aparece lá, mas que não vimos (uma sugestão da minha irmã, também professora, após visitar nosso blog) é o Quizizz, que permite a criação de quiz (ou a adaptação daqueles criados por outros usuários) e o monitoramento do desempenho dos alunos (algo que lembra um pouco uma mistura entre o edmodo e o mentimeter). Aqui está um vídeo para aprender como funciona:
Outro site interessante é o MERLOT. Não, não estamos falando de vinhos 😊. Como descrito no próprio site, Merlot (Multimedia Education Resource for Learning and Online Teaching) é uma comunidade internacional de educadores, aprendizes e pesquisadores, que possibilita a pesquisa sobre um tema na coleção de materiais do site ou de outros sites, além de permitir que o usuário contribua com o próprio material para o site. Para saber mais, clique aqui.
Aqui está um link para a coleção do Merlot sobre educação:
Após o término do curso, fizemos um novo encontro para experimentar um outro recurso que permite gravar vídeos: o flipgrid.
O professor se inscreve no site como educador, cria um tópico e adiciona os e-mails dos alunos que vão participar do tópico. O tópico criado receberá um código ou um link para que os alunos acessem e gravem seus vídeos (com direito a efeitos e emojis). Depois, é possível fazer um mixtape (vídeo final) com os vídeos de todos os participantes. O flipgrid estimula a participação e a interação de todos, podendo ser usado fora do contexto de ensino (família/amigos). Aqui está um vídeo que mostra como o flipgrid funciona:
Também é possível fazer o upload de um vídeo gravado sem o flipgrid. Por exemplo, se usamos o zoom para gravar nosso vídeo, podemos colocar um plano de fundo virtual além dos efeitos disponíveis no zoom. Ou seja, teremos um cenário virtual para o nosso vídeo. Para quem gosta de histórias digitais, essa é mais uma opção interessante.
O último encontro do curso foi reservado para compartilhar experiências a partir da apresentação dos desafios finais escolhidos pelos participantes.
O curso não teve trabalho final obrigatório, nem notas atribuídas, então, apresentamos oito sugestões do que chamamos de Desafio Final, que, na verdade, era uma oportunidade de se aventurar nos recursos que cada um gostou mais.
Criamos uma pasta no Bublup com as sugestões (figura acima), para que cada um escolhesse a sua ou, se quisesse, criasse seu próprio desafio final a partir das sugestões.
Os resultados foram muito interessantes e, algumas vezes, híbridos. Valeu a pena!
Para você, que leu os outros posts deste blog, que tal escolher uma das oito sugestões e se aventurar também?
Aqui estão as instruções de cada uma delas:
Sugestão 1:
Preparar três ou quatro jogos (pelo menos um jogo em cada opção abaixo):
Em português ou nas línguas estrangeiras (LE) dos interessados.
Sugestão 2:
Colocar mais dois provérbios italianos e seus correspondentes em inglês no nosso verbete "italian proverbs" na everipedia. Um(a) dos(as) interessados(as) poderia ser do inglês e o(a) outro(a) do italiano. Observação: o site é um pouco instável na criação de novas contas, mas, com um pouco de paciência, funciona.
Sugestão 3:
Criar uma webquest e sua apresentação usando o canva. Exemplo de tema: Netiqueta. É possível inserir links e vídeos do youtube.
Sugestão 4:
Criar um mapa mental colaborativo usando o miro (por exemplo, sobre a organização de uma viagem).
Sugestão 5:
Criar uma linha do tempo usando o visme, ou o flippity, ou o creately (não vimos juntos, mas lembra o visme, com a diferença que permite a colaboração online).
Sugestão 6:
Podcast. Gravar um áudio utilizando o vocaroo e/ou o audacity (dá para colocar fundo musical, nesse caso), com uma história em português ou na sua LE.
Agora que já vimos os recursos de áudio, vamos ver alguns recursos visuais. No contexto de ensino de línguas, podemos relacionar os recursos de áudio à produção oral dos estudantes, enquanto os recursos visuais que veremos aqui poderiam ser relacionados à produção escrita. Porém, este mundo digital com seus recursos permite uma fluidez entre oral e escrito e a criação de novas formas híbridas. De qualquer modo, os recursos apresentados neste post não ficam restritos ao ensino de línguas: podem ser usados por todos!
Contar histórias é uma habilidade que acompanha a humanidade há muito tempo. Não importa o meio - oral, imagens, escrito, digital, podemos utilizar a mesma estrutura para contar uma história.
Se você ficou interessando no tema "Digital Stories", uma dica é o livro Digital Storytelling in the Classroom: New Media Pathways to Literacy, Learning, and Creativity, escrito por Jason B. Ohler. O e-book está disponível na Amazon brasileira. Como o preço não é tão convidativo, outra opção é acessar o site do autor:
Vamos conhecer alguns dos recursos digitais disponíveis?
Invertendo a ordem do título do post, vamos começar pelo Pixton. O site/aplicativo permite a criação de quadrinhos com vários recursos na versão gratuita. Você vai precisar criar uma conta como professor, seu avatar, e convidar seus alunos. O vídeo abaixo apresenta um breve tutorial do Pixton.
Um tutorial em pdf está disponível no link a seguir:
Os participantes do curso acharam muito divertido criar o avatar. O meu ficou assim:
Aqui está um trecho do quadrinho que criei para servir como exemplo:
Além disso, é possível "tirar" fotos da turma (com os avatares) com diferentes temas (Primavera, Páscoa, Viagem, etc.). É uma boa recordação para esses tempos de distanciamento físico. Ah... é possível imprimir os quadrinhos ou baixá-los em pdf.
Outro recurso divertido é o SimpleShow. Durante o curso, o aplicativo permitia escolher apenas entre inglês e alemão para a narração do vídeo. Agora, há 20 línguas disponíveis! Isso é ótimo! A imagem abaixo é o do vídeo (link a seguir) criado para divulgar o último encontro do curso, com as apresentações dos participantes. Observe que a narração está em inglês (para dar certo, o texto também).
Se a minha empolgação com a nova descoberta (20 línguas!) não ficou evidente, confesso: fiquei muito feliz com a novidade! Agora posso criar vídeos em italiano! Afinal, sou professora de italiano. Mais do que isso: nossos alunos podem criar vídeos nas suas respectivas línguas estrangeiras (dentre aquelas disponíveis: inglês, árabe, chinês, dinamarquês, holandês, francês, alemão, islandês, italiano, japonês, coreano, norueguês, polonês, português/Portugal, português/Brasil, romeno, russo, espanhol, sueco, turco e galês - mantive a sequência original da lista de línguas).
Outra opção útil para criar vídeos é o Moovly. A versão gratuita permite a criação de vídeos a partir de trechos/vídeos disponíveis no próprio aplicativo ou fazendo o upload de vídeos do computador ou selecionando entre aqueles que colocamos na "nuvem" (google drive ou similares), sendo possível inserir o nosso áudio. Com ele, podemos, também, "costurar" os nosso vídeos (por exemplo, nossos alunos podem gravar vídeos com os personagens de uma história escolhida/criada pela turma, usando o zoom ou o celular e, depois, editamos tudo como um único vídeo, com direito a fundo musical! Que tal fazer com que seus alunos sejam protagonistas de um vídeo?
O próximo vídeo foi criado com o Moovly. Usamos trechos de vídeos disponíveis na plataforma e o áudio gravado por nós (eu e alguns participantes do curso) - editado previamente com o Audacity (veja o post sobre recursos de áudio).
Outras duas sugestões dadas pelos participantes do curso são:
Aqui está um vídeo que explica como usar o scratch (criar um projeto e programar o que acontece no vídeo). O verbo "programar" assustou você? Calma, os recursos aparecem como bloquinhos coloridos.
O animaker é uma opção mais, digamos, intuitiva (em relação ao scratch). Quer saber por onde começar? O vídeo abaixo pode ser útil:
Um dos desafios de se ensinar línguas nesses tempos de pandemia, com as aulas remotas, certamente é desenvolver a produção oral dos alunos. Antes mesmo desses tempos estranhos, numa das primeiras experiências de ensino de língua usando o Skype e, em seguida, o Zoom, constatei que há uma menor capacidade, por parte do estudante, de perceber as nuances que contribuem para uma boa pronúncia na língua estrangeira estudada.
Há alguns recursos que podem ajudar nesse sentido. Comecemos com um site: Forvo, que se define como um guia de pronúncias.
Os inscritos no site contribuem com gravações de sua própria pronúncia e o site tem palavras e expressões de todas as línguas indicadas nas imagens acima. Há gravações até em Interlíngua (aquela língua intermediária dos aprendizes de línguas - algo entre a língua materna e a língua que se aprende). Qualquer pessoa acima de 18 anos pode se inscrever e colaborar no site - seja como professor ou como estudante. Para as crianças entre 3 e 6 anos, há um aplicativo (https://pt.forvo.com/forvokids/) com jogos de vocabulário para algumas línguas (inglês, espanhol, alemão, francês ou euskara/basca). Vale a pena!
O blog abaixo fala sobre como gravar áudios pode ajudar os estudantes de línguas:
Vamos fazer gravações de áudio com os estudantes? Os smartphones geralmente têm o gravador para isso, mas que tal fazer uma gravação online usando o site vocaroo? É fácil e podemos salvar o arquivo em mp4. Uma sugestão é gravar uma história com os alunos (cada um faz um personagem). As gravações são feitas separadamente e, depois, é só juntar. Dá até para colocar fundo musical!
Talvez você esteja pensando: "ok, gravar com o vocaroo é fácil, mas como junto todas as gravações e ainda coloco fundo musical?". Para nos ajudar, podemos usar o Audacity. É necessário fazer o download do software (que, a propósito, é mais um recurso com código aberto que vimos aqui).
Vai dar um pouquinho de trabalho, mas coragem! O resultado vale a pena! Uma dica é: peça para os alunos lerem mentalmente o texto antes e depois das suas falas, para deixar um intervalo entre as falas e poder encaixar tudo com mais facilidade (se "sobrar" intervalos sem falas, dá para "cortar" esses trechos).
Aqui está um vídeo que introduz o Audacity (além de editar, também podemos gravar nossos áudios com ele):
Outro recurso que podemos usar para deixar o áudio ainda mais divertido é o Voicemod. Com ele, podemos escolher efeitos para acoplar à nossa voz. O resultado faz sucesso. Cuidado, porém, para baixar o programa (versão gratuita) apenas no site oficial, para não correr riscos de baixar versões com vírus.
Precisa de músicas para o fundo musical do seu áudio? Uma boa opção é o site freemusicarchive.org.
Se você e seus alunos gostarem da experiência, o próximo passo será criar um Podcast com conteúdos pensados, criados e produzidos pela sua turma. Aqui estão algumas páginas que apresentam o Podcast:
Antes de concluir este post, me lembrei de um tempo lá para trás... antes da internet. Naquela época, era uma alegria quando alguém chegava com uma fita cassete contendo novos materiais (quase sempre música) para o ensino de línguas! Agora temos inúmeras opções "ao alcance do mouse - ou dos dedos". Mais do que isso: podemos criar nossos próprios conteúdos!
Hoje, vamos falar sobre mais alguns tipos de recursos digitais (sites, plataformas, aplicativos, etc.). Obviamente, não será possível apresentar todas as opções que existem atualmente - assim como não o fizemos nos posts anteriores, mas os recursos a seguir valem a pena.
Começamos com recursos úteis para organizar e compartilhar materiais, tarefas, cronogramas, trabalhos em equipe, etc.. Você já ouviu falar no Notion? Há as opções de usar a ferramenta ("tool", em inglês - e poderíamos entrar na questão de qual termo seria mais apropriado: "recurso" ou "ferramenta"... mas isso fica para uma outra oportunidade) como um aplicativo web, ou desktop, ou para dispositivos móveis (smartphones ou tablets, por exemplo). Ou seja, o acesso é possível em qualquer lugar e em qualquer ocasião. Aliás, outros recursos também possuem aplicativos para smartphones que facilitam a sua utilização.
Aqui estão dois vídeos que podem ajudar a apresentar e a usar o notion:
Clara, a garota do vídeo acima, preparou outros dois vídeos sobre o Notion, mas esse é o introdutório. Lembrando que o recurso pode ser usado para organizar estudos e projetos individuais ou propostas a serem feitas em equipe - permitindo a participação e a visualização de todos os integrantes do grupo. Na página inicial do Notion, há a frase "The missing half of Slack" (algo como "a metade que faltava no Slack" - em tradução livre), pois não deixa as ideias se perderem como poderia acontecer no Slack.
Por falar em Slack... Esse é um recurso que permite a troca de mensagens e arquivos entre integrantes de uma equipe (de trabalho ou de estudos, por exemplo) - funcionando como um substituto dos e-mails e garantindo que que não ocorrar problemas de comunicação entre os membros da equipe (ou da empresa). Também possibilita videoconferências com os participantes do grupo. Ou seja, contribui para a colaboração, mas fica faltando a metade que o Notion oferece 😊. Aqui está um vídeo para quem ficou curioso:
Outro recurso conhecido é o Trello. Surgiu antes do Notion e também funciona bem como "a metade que faltava do Slack". Aqui está o vídeo introdutório:
Os quadros possuem colunas para as etapas do projeto: ideias, a fazer, fazendo e feito, que permitem que os integrantes da equipe visualizem o andamento do trabalho. Para quem conhece um pouco o contexto das empresas, essa proposta se baseia uma metodologia ágil chamada de Scrum. Aqui está outro vídeo interessante:
Até aqui, vimos recursos que organizam e aumentam a produtividade dos integrantes de uma equipe. Mas há ainda outro recurso, com direito a aplicativo para smartphone, que pode ajudar muito no contexto educacional (professores e suas turmas de alunos). Trata-se do Bublup.
Não encontrei nenhum vídeo em português no youtube sobre o Bublup! Então, fico com a impressão de que esse aplicativo é a grande novidade deste post (pelo menos aqui no Brasil)! 😊
A proposta do Bublup é "Insta-organizar tudo". Ou seja, criamos pastas visuais contendo fotos, links, arquivos, vídeos, anotações, música, etc. Compartilhamos com amigos, familiares, colegas e... alunos. Todos podem colaborar, curtir, comentar, etc. O aplicativo é bem intuitivo. Basta clicar no sinal de + (mais), no canto direito inferior para criar novas pastas ou adicionar novos materiais. Ah... Não sei por quanto tempo será assim, mas, a cada novo participante do seu grupo, você ganha mais espaço (memória) para a sua conta! Vale muito a pena! Foi o aplicativo que mais usamos com os participantes do curso e, certamente, o usaremos muito daqui para a frente.
Aqui está um dos vídeos do canal do Bublup no YouTube:
O vídeo está em inglês, mas é possível colocar as legendas no YouTube.
Acima, duas imagens com as pastas que criei no Bublup para o curso.
Outro recurso interessante para organizar e compartilhar é o Symbaloo (o link para a versão voltada para a educação é https://education.symbaloo.com/). Na verdade, o site permite que o usuário organize os links de seus sites como botões, agrupando-os de acordo com seus interesses. É possível deixar a página acessível a todos e/ou compartilhá-la com os alunos, ou amigos e outros professores. Também podemos defini-la como página inicial no nosso navegador. Os participantes do nosso curso não demonstraram muito interesse pelo aplicativo, mas ele pode ser útil como base de sites confiáveis para as pesquisas feitas pelos alunos, por exemplo. Ou, para agrupar dicionários online, jornais, revistas, sites de lojas, etc. (se pensamos em ensino de línguas, por exemplo). Acho que vale a pena conhecer melhor. Aqui estão duas imagens para ver como a página do symbaloo fica:
Ia me esquecendo de mencionar que podemos escolher as cores dos botões e o fundo da nossa página.
Um dos links disponíveis numa página de educação do Symbaloo apresenta vídeos de atores que fazem a leitura de livros de histórias infantis (em inglês). Aqui está o link:
Algumas vezes, em nossa vida acadêmica, precisamos ter acesso a artigos, trabalhos e pesquisadores da nossa área de estudos. Nem sempre os artigos ficam disponíveis gratuitamente para a consulta nos sites das publicações científicas. Nesse caso, vale a pena conhecer redes sociais acadêmicas em que podemos encontrar além dos artigos e trabalhos que nos interessam, os próprios autores ou outros pesquisadores da nossa área. Dois exemplos dessas redes sociais são:
Por outro lado, se você gostaria de ter acesso a publicações gratuitas como revistas e e-books (materiais autênticos para suas aulas de línguas ou de outras disciplinas) ou se gostaria de publicar algum material desse tipo com seus alunos (que pode ser feito usando, por exemplo, o Canva), sugerimos dois sites:
Finalmente, vamos apresentar alguns recursos muito úteis para organizar e gerenciar conteúdos e referências.
Para organizar e compartilhar os conteúdos que encontramos na internet - antes que eles se percam no oceano de informações disponíveis, nada melhor do que usar o Diigo. Basta criar uma conta e adicionar a extensão para o navegador (no meu caso, o google Chrome). Depois, é só salvar os conteúdos interessantes usando a extensão do Diigo. É possível fazer anotações, destacar trechos de textos, ou salvar imagens relacionadas aos temas escolhidos. Ah... è muito importante associar "tags" (etiquetas) - palavras-chave úteis para agrupar os conteúdos de acordo com o tema e para encontrá-los depois. Os vídeos abaixo explicam direitinho como fazer tudo isso (e como podemos compartilhar também):
Se a sua vida acadêmica - como professor ou como estudante, está meio atrapalhada com tantas referências e normas a serem observadas (as tão conhecidas normas da ABNT que devem ser observadas em produções acadêmicas brasileiras, ou outras normas adotadas em periódicos internacionais), uma ótima ideia é contar com um gerenciador de referências. Nos nossos encontros vimos, ainda que rapidamente, duas boas opções: o Zotero e o Mendeley.
O código do Zotero é aberto, ou seja, é desenvolvido por uma organização sem fins lucrativos o que permite que novas funcionalidades sejam desenvolvidas de forma colaborativa. Precisamos criar uma conta e baixar o software. Uma vez instalado, criamos a nossa biblioteca com as referências úteis para a nossa área de estudos e conectamos com o nosso editor de texto - há um plugin para o Word que leva a uma nova guia do Zotero no Word. Além disso, também podemos usá-lo nos arquivos online do google docs - quando fazemos o login no site. Outra utilidade é a extensão para o Google Chrome que permite que incorporemos uma referência à nossa biblioteca.
Aqui está um exemplo do Zotero extraído do próprio site:
Um blog que apresenta várias dicas úteis sobre o Zotero é
Hoje você precisa "organizar as ideias" ou visualizar melhor os tópicos de um tema estudado? Então, que tal criar um mapa de ideias (ou mapa mental, se você preferir)? Apresentamos três recursos digitais para ajudá-los.
A versão gratuita não permite muitas coisas, mas é interessante para quem quer criar um mapa individual. É possível inserir imagens e adesivos, porém o arquivo fica grande e recebemos a mensagem:
ou seja, podemos salvar o arquivo para usá-lo no site em outra ocasião, mas não conseguimos salvar o arquivo como imagem. Lembrando que ainda é possível dar um "printscreen" da tela (também podemos clicar ao mesmo tempo nas teclas logotipo do windows + shift + S) e salvar o nosso mapa como imagem.
O recurso é bem simpático e permite fazer mais coisas na versão gratuita do que o mindmup: apresentar, compartilhar, salvar, imprimir, etc. Salvando, porém, ganhamos a marca d'água do site na nossa imagem do mapa mental:
Outra plataforma que vale a pena e já apareceu aqui no blog é o miro:
O miro vai além das opções anteriores, pois a versão gratuita permite a colaboração online o que torna a experiência mais interessante. Há vários modelos disponíveis (fluxograma, mapa mental, linha do tempo, quadros para planejamento, etc.). Além disso, o recurso está disponível no Butter o que também ajuda durante as aulas remotas. Aqui está o modelo de mapa mental disponível no site:
Como o site diz, o mapa mental é um ótimo recurso para aprendizes visuais, estimula a criatividade da equipe e facilita a resolução de problemas... e podemos aproveitar tudo isso em nossas aulas!
Mas não paramos por aqui... Saindo dos mapas, entramos nas "nuvens". A nuvem de palavras é outro recurso digital/visual capaz de cativar a atenção dos alunos (especialmente quando eles ajudam a criar a nuvem de forma síncrona, ou seja, simultânea).
Um site que também já vimos em outro post e que permite a criação de nuvem de palavras é o flippity. Aqui está o nosso exemplo:
na lateral, há as instruções para copiar a nuvem, embaixo, há as opções de direcionamento, cores, tipo de letra, cor de fundo, e título. O link para acessar a nossa nuvem de palavras é:
Outra site divertido e com mais opções, pois é só para nuvem de palavras é o wordart. No site, é possível comprar pacotes de nuvens de palavras com "alta qualidade", mas a imagem padrão (gratuita) funciona muito bem para propósitos didáticos ou para diversão. Aliás, a nossa "foto" de perfil é uma nuvem de palavras criada no wordart:
Os alunos costumam gostar muito das nuvens de palavras. Para que eles possam participar da criação de uma, outro recurso que já vimos aqui e que vale a pena é o mentimeter. Aqui está o nosso exemplo de apresentação no mentimeter:
Como vemos, criei a apresentação, mas ainda não há nuvem de palavras. Para que ela seja criada, nós precisamos acessar o site www.menti.com e inserir o código 8375 8075 para participar da atividade. Contribua!
Aqui está a nuvem de palavras que criamos durante o nosso encontro:
Saindo da nuvem, chegamos à linha do tempo. Algumas podem ser mais elaboradas, como o exemplo disponível no flippity:
Nesse modelo, podemos incluir textos, fotos, links, vídeos, etc., na nossa linha do tempo (basta lembrar que adaptamos a planilha do google do flippity para o tema que nos interessa). Parece um pouco trabalhoso (dependendo do assunto/personagem escolhido), mas o resultado vale a pena.
Outro site útil para criar linhas do tempo é o time.graphics. Com um visual simples, permite criar uma linha do tempo, inserindo os eventos nas datas escolhidas, com a opção de adicionar fotos associadas aos eventos.
Meu exemplo:
É possível salvar a linha do tempo. Mas é preciso ter cuidado com o conteúdo: a versão gratuita só permite que o projeto salvo fique visível a todos! Também é possível baixar a imagem da linha do tempo criada, mas... ganhamos uma coleção de marcas d'água no nosso projeto (na versão gratuita)! Vejam só:
"Last but not least"... outro site muito interessante, apesar de também não permitir a colaboração online/síncrona é o visme:
O visme oferece vários modelos, não só para linhas do tempo. Muitos, porém, disponíveis apenas na versão paga. Lembra, sob alguns aspectos, o canva, mas com menos opções. Um dos modelos de linha do tempo é este aqui:
A partir do modelo, podemos adaptar a linha do tempo e alterá-la para aquilo que nos interessa.
Transformar atividades e exercícios está bem mais fácil com os recursos digitais disponíveis atualmente. Certamente, a utilização de jogos torna a aprendizagem mais divertida e lúdica e, não, nós não precisamos desenvolver novos jogos para isso.
Por exemplo, no edmodo, podemos criar nossos jogos com um visual caprichado a partir de modelos existentes, usando o JumpStart Academy (que permite, além disso, acompanhar o progresso de cada aluno). Veja um exemplo:
Há ainda outros jogos disponíveis no edmodo:
Além dos jogos, também podemos criar quiz e pesquisas no edmodo.
Mas não é só o edmodo que permite a criação (ou, se preferirem, a "customização") de jogos. O flippity permite a criação de jogos e atividades (algumas delas, disponíveis apenas na versão para impressão, outras tantas são online) a partir de planilhas do google. Para isso, escolhemos a atividade, então, fazemos as alterações na planilha e temos o nosso próprio jogo com link para compartilhar com os alunos. Aqui está um jogo que eu criei - uma versão de jogo da forca com nomes de cidades italianas (em italiano, claro):
Os vídeos abaixo explicam direitinho como usar o flippity:
Outra boa opção para criar quiz é o Kahoot. Após ter criado a atividade, basta compartilhar o código (PIN) com seus alunos para que todos participem ao mesmo tempo.
Os vídeos abaixo mostram como criar um quiz e como usar o Kahoot:
Para quem gosta de jogos no estilo de RPG, outra boa opção é o Classcraft (confesso, porém, que não exploramos o recurso durante nossos encontros, apenas vimos que ele existe e é muito interessante). Aqui estão alguns vídeos sobre a ferramenta:
Outro site interessante é o wordwall. Uma ideia útil seria organizar um grupo de professores que pudessem criar e compartilhar os jogos e atividades sobre um determinado assunto ou sobre a língua estrangeira que ensinam. Aqui está o link para um jogo que criei no wordwall:
Mais um recurso que pode ser bastante usado, tanto no ensino presencial quanto no remoto: mentimeter. A ferramenta permite a participação ativa e síncrona dos alunos durante as aulas, além de ser divertida.
O professor (ou palestrante, ou organizador do encontro) cria uma apresentação (um quiz, uma enquete, uma nuvem de palavras, etc.).
Por exemplo, criei esta apresentação para os leitores do nosso blog:
Há um detalhe importante: a apresentação fica disponível por sete dias (versão gratuita), ou seja, somente até o dia 09 de julho de 2021. Participem!
Finalmente, se você precisa criar um formulário de inscrição para um curso, ou um questionário para realizar uma pesquisa entre seus alunos/colegas/etc., há diversos sites/aplicativos que podem ser úteis. O primeiro deles é Google Forms (usei esse aplicativo para elaborar o formulário do nosso curso e também o questionário final).
Outra opção é o Survey Monkey, porém, a versão gratuita (Plano Básico) permite apenas questionários com até 10 perguntas e visualização de apenas 40 respostas por questionário. Para pesquisas quantitativas com análises estatísticas, há uma calculadora do tamanho da amostra para que a pesquisa represente o grupo completo em estudo.
Um outro aplicativo muito interessante é o Qualtrics, o questionário, nesse caso, fica com um visual muito prático em celulares. Vale a pena!
